domingo, 31 de outubro de 2010

Curiosa: filme "Turnê"

Não pude assistir no Festival de São Paulo e estou curiosa. Fico aguardando entrar em circuito o filme Turnê.
Depois de atuar no Escafandro e a Borboleta de 2007, o ator Mathier Amalric agora estréia na direção do longa em que também atua no papel central, o empresário Joachim Zand (um picareta).
Amalric ganhou o prêmio de melhor diretor na edição do Festival de Cannes desse ano.

Sinopse:
Joachim, um antigo produtor de televisão parisiense, deixou tudo para trás: filhos, amigos, inimigos, amores e arrependimentos, para começar uma nova vida na América. Ele retorna à França com um grupo de strippers burlescas que ele encheu de ilusões sobre uma grande turnê no país. As belas meninas viajam de cidade em cidade, e mesmo com os hotéis baratos e a falta de dinheiro, criam um mundo de fantasias alegre e hedonista que agrada a todos, homens e mulheres. Os sonhos do último grande show em Paris são destruídos quando um velho amigo de Joachim o trai, e ele perde o teatro onde a apresentação iria acontecer. Para piorar, a viagem obrigatória de volta à capital reabre feridas violentas sobre o seu passado.

Ficha técnica:
Titulo original: (Tournée)
Lançamento: 2010 (França)
Direção: Mathieu Amalric
Atores: Mathieu Amalric , Miranda Colclasure , Suzanne Ramsey , Linda Marraccini , Julie Ann Muz
Duração: 111 min
Gênero: Comédia Dramática
País: França

sábado, 30 de outubro de 2010

Meninas, está chegando ao fim o outubro rosa.

H I S T Ó R I A
Como surgiu:
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama. A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Future Beauty: 30 Years of Japanese Fashion

Quem me conhece, sabe o quanto ao adoro os japoneses e suas criações. Os orientais em geral.
Nesse post, seguem mais imagens da exposição Future Beauty: 30 Years of Japanese Fashion para complementar o post anterior, as duas primeiras de Douglas Lyndon e as tres últimas de Sérgio Repka tiradas na exposição.
Em ordem: Jun Takahashi, Junya Watanabe e Mintdesigns.

Moda Japonesa em Londres - Future Beauty: 30 Years of Japanese Fashion

Recebi essa dica do meu grande amigo Sérgio Repka. Mais uma vez a sincronicidade.
Semana passada eu estava dando aula e falando sobre os anos 80 e os designers japoneses.
Quem puder dar um pulinho a Londres até o dia 6 de fevereiro de 2011, gosta de moda e design, não pode deixar de passar nessa exposição.
Beleza do Futuro: 30 Anos de Moda Japonesa é a primeira exposição na Europa, com a mais completa pesquisa da vanguarda do Japão, desde o início de 1980.
Visionários, como Issey Miyake, Rei Kawakubo, Yohji Yamamoto, que redefiniram a moda, estabelecendo as noções ocidentais de beleza e moda, com peças que se aproximam do conceito de “Arte”. Outros nomes também participam, como Junya Watanabe, Jun Takahashi, Tao Kurihara, Matohu e Mintdesigns.
A exposição acontece na Galleria de Arte Barbican, em Londres até 06 de fevereiro de 2011.
Kate Bush, diretora da Barbican, afirmou: “Graças aos grandes estilistas japoneses – Rei Kawakubo, Issey Miyake e Yohji Yamamoto – a moda mudou para sempre em 1980. As silhuetas próximas ao corpo da costura ocidentais ficaram livres, em formas fluidas. Sem contar a apresentação das técnicas extravagantes da tradição pós-guerra que chegou numa paleta monocromática, aliada a uma linguagem completamente nova – furos, rasgos, puídos e lágrimas -que surgem do próprio tecido propriamente dito. Alegra-nos que a Galleria de Arte Barbican seja a primeira galeria na Europa a traçar este período fascinante e influente na história do design, bem como a primeira galeria na Grã-Bretanha para apresentar coleção de lendas do Kyoto Costume Institute’s”.
Futuro Beleza explora o trabalho destes designers em relação à arte japonesa, cultura e história do traje. As galerias inferiores são organizados em quatro seções: In Praise of Shadows; Nivelamento, Tradição e Inovação e do Japão Cool. Cada área se concentra em uma característica diferente que permeia os principais trabalhos dos designers.
Também estão incluídos nas galerias superiores filmes das coleções em passarela, e uma grande variedade de livros raros, catálogos e revistas, que destacam Yamamoto, Issey Kawakubo e colaborações com artistas, fotógrafos e designers.
Depois a exposição segue para Munique, a partir de 04 de março – até 18 junho 2011.

(Fotos em duas partes. A primeira: Douglas Lyndon e a segunda: Sérgio Repka)

sábado, 23 de outubro de 2010

Apenas uma obra



Liz McGrath.

Eu já postei algo sobre essa artista aqui no blog, mas revendo esse trabalho dela, não resisti em postá-lo.

O que é isso!!!

Junya Ishigami: picnic at interieur 2010

Ainda bem que no mundo existem pessoas com outros pontos de vista, que mudam nossa forma tradicional de ver tudo e todas as coisas normais do dia a dia.
Junya Ishigami brinca com o mobiliário e propõe um "mobiliário de celebração" que combina com as atividades das pessoas e o ambiente em volta.
Mesas e cadeiras são dispostas no espaço imitando pessoas socializando.
"As cadeiras de abraçar ou afastar uns dos outros, formam uma linha de mãos dadas. Eles podem até formar um círculo em torno do jardim ", diz Ishigami. "Cadeiras distorcidas ao redor da mesa parecem uma família conversando".
"Normalmente a mobília se encaixa na vida diária e é projetada com uma funcionalidade certa - isso não é suficiente para essas cadeiras e mesas. Eu queria criar uma certa atmosfera ... com uma função social. Se você sair para um 'piquenique' - e que é o título da instalação -você está com a mente relaxada, você vai a algum lugar com seus familiares, e isso é o tipo de atmosfera que eu queria propor aos visitantes com estas peças de mobiliário. Espero que as pessoas gostem e sejam capazes de relaxar. "Junya Ishigami.
Adorei essas cadeiras retorcidas com roupinhas de tricô.


Fonte: designboom

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Últimos dias da exposição The Veil Suit (Paralela a 29ª Bienal).


Últimos dias!!! Recebi o newsletter do CCJ de São Paulo e essa exposição vale ser conferida por quem estiver em São Paulo.
The Veil Suit
"Nascido em Israel e radicado radicado em Nova York desde os anos 1980, Izhar Patkin apresenta duas “Veiled Rooms” da série Veiled Threats: pinturas monumentais sob cortinas de tule transparente plissado. Izhar continua uma pesquisa que atravessa seu trabalho desde a série The Black Painting. Para o curador David A. Ross, ex-diretor do Whitney Museum of American Art, “Patkin encontra o significado e a beleza na complexidade e nas contradições que continuam a questionar o modernismo na sua última fase. (...) Agora o mundo em geral – incluindo israelenses progressistas – revisitou as suas posições e abraçou a importância do projeto de Patkin: a rejeição de todas as formas de tribalismo e a vontade de explorar e celebrar a natureza da vida e do amor além da simplificação do essencia-lismo”. Essa série resultou de uma colaboração, em 1999, com o poeta Kashmiri: Agha Shahid Ali. Cada “Veiled Room” (sala de veú) corresponde a um poema: Violins é baseada na tradução do árabe para o inglês, realizada por Agha Shahid Ali, do poema Violino escrito por Mahmoud Darwish, maior poeta palestino; e The Veil Suíte foi criada com base no poema homônimo que Shahid escreveu para colaborar com Izhar. Este foi o último poema de Shahid. Um réquiem. Além dessas duas obras, Izhar divulga o projeto Artists Support Witness. Izhar integra o conselho desta ONG voltada aos direitos humanos e é curador-fundador do projeto de artistas."
Uma série de fotos feitas em colaboração será apresentada. Estarão a venda e a renda será revertida em prol da ONG.
Até 24 de Outubro, De terça a sábado, das 12h às 19h e domingos, das 11h às 19h.
No Centro da Cultura Judaica em São Paulo, Rua Oscar Freire, 2500, Sumaré - São Paulo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Tweed - um pouco de História da Indumentária.

Coincidências ou sincronicidades?
Ontem, dando aula de História da Indumentária, uma aluna me perguntou o que era Tweed. E, mais do que rápido me veio a lembrança um casaquinho que tenho em Tweed "caminho de trigo" cinza, que eu adoro por ser um clássico e por já ter pertencido a minha avó, minha mãe, tia e agora a mim.
Sim, isso é que é um clássico na moda, ou seja, não sai de moda.
Retrô, vintage, re-leituras e modernidades a parte, nada como um clássico.
E hoje, lendo o blog que gosto muito de uma amiga, o
http://duasformigas.blogspot.com/ , por coincidência o ou por mera sintonia, li sobre o Tweed Ride Curitiba, que aconteceu no dia 18 de setembro, como ela escreveu: "um encontro e passeio de bicicleta, onde os ciclistas se vestem com roupas de época, anteriores a década de 40, em especial roupas de tweed. No Tweed Ride, qualquer bicicleta é aceitável, mas é imprescindível que o integrante esteja vestido com o "drees code vintage"(roupas de estilos clássico a antigo). A idéia é recriar o espírito de uma época passada, onde haviam passeios elegantes sobre duas rodas".
O primeiro Tweed Ride (Tweed Run), aconteceu em Londres, em janeiro de 2009.
Um pouco da história:
O Tweed, para quem não conhece, é um tecido feito com fios de lã, bruto. A tecelagem dele é feita, normalmente, em ponto sarja, podendo também ser feita em outras variações. Existe um grande numero de tweeds, alguns confeccionados com fios finos e suaves, outros com fios mais duros e resistentes. Foi criado à margem do rio Tweed, que separa a Inglaterra da Escócia, por isso seu nome.
Tweeds são usados para "outerwear" informal, ou seja, para usar fora de casa em atividades ao ar livre como caça e tiro (que sou totalmente contra!) na Irlanda e no Reino Unido, por ser durável e resistente a umidade. "Lovat" é o nome dado para o tradicional tweed verde usado na Escócia.
O Tweed recentemente voltou à moda, e muitas lojas e designers que adotaram o material.
Bom, para mim o Tweed é eterno. Como já disse, um clássico que nunca sai de moda.
Também vemos o Tweed cobrindo os amplificadores da versão retrô e vintage da
Fender Tweed .
A primeira foto é do London Tweed Run - 2009

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Melissa e Isabela Capeto

A Melissa Flower Bag é o mais novo lançamento da parceria entre a Melissa e a estilista Isabela Capeto. Segundo o site da Melissa: "inspirada na textura delicada e feminina da sandália Melissa Flower, esta bolsa é a prova de que toda mulher se sente melhor com flores nas mãos".
Adoro o trabalho da Isabela Capeto.
Estou curiosa para ver as bolsinhas.

Arte, luz, design...

"Comportamento de objetos " é a mais recente exposição na carpenters workshop gallery, a primeira exposição individual de random international. A mostra centra-se na "luz enxame", que estreou esse ano na Basel Miami design. O conjunto de três luzes são feitas de 9000 LEDs, 3.000 placas de circuitos suspensos a partir de uma moldura e astes em latão polido.
Sensores de execução de algoritmos comportamentais medem o áudio ao redor dos cubos e alteram as luzes em diversos padrões. As luzes estão em forma de cubo, cada um medindo 81 x 81 cm, permitindo que as luzes criem padrões tridimensionais.

sábado, 9 de outubro de 2010

Um pouco de fotografia de moda - Nick Knight

Nick Knight é um dos fotógrafos de moda mais bacanas e inovadores que eu já vi. Se você gosta de fotografia e moda, e não conhece o trabalho dele, dê uma pesquisada, vale a pena.
Ele estudou no Colégio Greenhead , Huddersfield , antes de se matricular em Bournemouth e Poole College of Art.
Seu primeiro livro de fotografias, "Skinheads", foi publicado em 1985, enquanto ele era estudante em
Bournemouth e Faculdade Poole de Arte e Design . Então foi encomendado pelo editor da revista iD, Terry Jones, uma série de 100 retratos para o quinto aniversário da revista.
Como resultado dessas fotos, retratos em preto e branco e branco, seu trabalho chamou a atenção do diretor de arte Marc Ascoli, que chamou Knight para fotografar o catálogo de 1986 do estilista japonês Yohji Yamamoto , em colaboração com o renomado designer gráfico Peter Saville . Depois dessa primeira incursão na fotografia de moda, ele disparou dois projectos editoriais e de publicidade para clientes como Alexander McQueen , Audi , Calvin Klein , Christian Dior , Shiatzy Chen , Jil Sander , Lancôme , Levi Strauss , Martine Sitbon, Mercedes-Benz , Royal Ballet , Royal Opera House , Swarovski e Yves Saint Laurent .
Nick Knight dirigiu em 2001 seu primeiro vídeo de música da sempre polêmica cantora Björk,
Pagan Poetry vídeo.
Ele vive atualmente com sua esposa, Charlotte e três filhos, Emily, Ella & Calum em Londres.

domingo, 3 de outubro de 2010

Biocouture - Suzanne Lee

Nossa, vendo essas coisas fico pensando que daqui a alguns anos poderemos criar nossos tecidos em casa, criar mesmo, cultivar-los numa banheira como no vídeo da Suzanne Lee.
Ela é pesquisadora senior da Central Saint Martins de Londres escola de moda/têxtil. Ela também é diretora criativa da biocouture que investiga o crescimento de roupa através do uso de celulose bacteriana.
Sua última criação é a jaqueta "biocouture" feita a partir de celulose com esses tecido sem crescimento. Em vez de vir de plantas, a celulose é produzida por milhões de pequenas bactérias cultivadas em banheiras de chá verde doce. Seu projeto é pioneiro e mostra o crescimento do biomaterial usando nada além do chá açucarado e bactérias.
O "eco-têxtil", ou "eco-tecido", é cultivado em folhas planas que são cortadas, costuradas e moldadas sobre formas 3D.
Sensacional.