domingo, 6 de novembro de 2011

Música - Festival Planeta Terra


Se você gosta de música, rock, indie, eletrônica, enfim, e não foi ao Festival Planeta Terra nesse último sábado em São Paulo, se liga nas bandas que vou comentar aqui nesse post.
A primeira banda que vou comentar são os ingleses do White Lies. Foi sensacional. Educados, bem vestidos e fora isso ainda cantam e tocam bem. Foi realmente empolgante ouvir músicas como "Farewell to the Fairground", "Death, To Lose My Life", "A Place To Ride", enfim, músicas dos dois discos da banda. O vozerão do vocalista Harry McVeigh é realmente impressionante. Pena que o público ainda era pequeno para ver e ouvir o trio londrino que foi impecável e entrou pontualmente as 19h. Espero que eles voltem logo como prometeram.
Proxima banda: Broken Social Scene. Banda canadense que eu confeço não conhecer muito. Show bem bacana e redondinho. Eles também foram super pontuais e entraram as 20:30h no palco mostrando um grande respeito para com o publico que ainda tinha horas de shows pela frente. A linda Emily Haines, do Metric, e que também faz parte dessa banda, cantou umas duas músicas lindas, lindas.
Toro y Moi : achei beeemm chato. Teclado melódico, chatinho... Mas, é uma questão de gosto.
Gang Gang Dance. Gente, o que é aquilo? Uma banda de Manhattan, NY, de "música experimental" e muito esquisita mesmo. A vocalista, me pareceu uma mistura de Nina Hagen com sei lá o que, meio indiana... confesso, não gostei muito.
Goldfrapp: outra banda britânica. Muito bacana! A banda é considera "electro-rock" para mim, é total disco 80´s. Pelo menos o show do festival. A vocalista, Alison Goldfrapp entrou num vestido preto com tiras de "fitas de vídeo" ou pelo menos é o que pareceu. Louríssima com penteado a la anos 80´s. Sensacional. O show foi curto, mas bem bacana.
Ela cantou "Number One" que eu amo, "Satanic Chic" (com o verso: "she is my man"), "Dreaming", enfim, super show.
Interpol. Adoro eles. Banda americana de NY, e está na categoria "pós-punk". Me faz pensar que o Joy nunca acabou e que o Ian Curtis voltou e mais chique do que nunca.
É um Joy Division mais dark ainda e com uma leitura dos 2000. Achei o show bom, mas ainda prefiro o que eu vi em 2008 no Via Funchal em SP com menos gente e mais impactante. Mesmo assim foi perfeito. Eu como boa fã achei que ficou faltando "NYC" e "Rest My Chemestry". Eles entraram super bem vestidos, todos de preto, elegantes.
Bombay Bicycle Club: banda inglesa, não muito conhecida por aqui ainda. Eu adoro. Foram bem competentes aquecendo o público para os Strokes. A voz do vocalista me lembra muito a do Devendra Banhart que eu adoro, numa versão mais fofa e eletrônica. Tocaram a pop "Magnetic" mais para final do show.
Beady Eye: achei uma chatice!!! E o Liam Gallagher é um pedante e chato. Única banda que atrasou. Um "Fake Oases". Me lembrou tudo que já ouvi antes deles. O povo nem pediu bis.
E finalmente Strokes. Simpáticos, educados, os nova-iorquinos do Strokes fizeram um super show. Juliam Casablancas com sua voz grave e rouca arrasou. Fui uma sucessão de hits da banda, um após o outro com o delírio e o couro da platéia. Sucessos como "Heart in a Cage" levaram o povo ao delirio. "Modern Age" que para mim é muito Loou Reed, foi ótima, seguida de "Yolo", outro mega sucesso da banda, "UCOD", "Hatever Happened", "You So Right" que eu também adoro.
"Last night" encerrou o set list, mas claro que teve bis. Mais 3 sucessos. A única banda que voltou para o bis e foi o final apoteótico com direito a bandeira do Brasil nas costas e tudo.
Ainda na década passada, quando os Strokes surgiram, eu disse a um amigo em SP, que para mim eles eram a banda mais bacana que tinha aparececido nos últimos tempos, e, uma década depois, ainda penso da mesma forma. Falando em termos de rock, claro.
Encerrando a noite com estilo: Groove Armada. A dupla trouxe seu house estiloso ao Festival e fez com que o povo já cansado depois da maratona musical e dos Strokes, levantasse e se jogasse na "pista". Bombou.
Bom, é isso.
Fico por aqui, após uma imersão no rock, indie, alternativo, eletrônico e por aí adiante.
Câmbio e desligo.

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