A “swinging London” de 1960 com vestidos geométricos e cores pop foi aos poucos invadida pelas linhas fluídas e modelagens leves. A mistura de roupas novas com as de brechó era pauta em revistas como a Vogue, e o esplendor de uma nova era, trouxe as influências dos andarilhos e de uma existência mais ligada à filosofia, à liberdade e às artes. Neste momento, o boho mistura passado e presente na fusão do “bohemian”+ Soho." A mistura de elementos étnicos, cultura hippie, estética nômade, tempero country, rocker, e ainda um pouco do "déco", essa é a miscelânea que caracteriza o estilo boho. Dados geométricos, históricos e culturais são ainda parte disso tudo e vão passando por temporadas e décadas. Quem me vem de imediato a cabeça é a cantora Florence (já postei aqui no blog), a atriz Siena Miller e a modelo Kate Moss, que são os ícones do boho na versão século 21. Outra representante é a brunette de Gossip Girl, a personagem Vanessa interpretada pela atriz Jessica Szohr. Dos anos 70, as ciganas do Saint Laurent. Na verdade, acho que não é para qualquer uma, tem que ser seu estilo, afinal, nem todas são uma Siena Miller, quem dirá uma Kate Moss.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Um estilo que está durando: Boho
E
Esse povo da moda inventa cada uma. Fico pensando, se daqui a alguns anos, quando estudarem a História da moda, todos esses "movimentos" vão estar lá ou vamos apenas passar brevemente por toda essa miscelânea de coisas que tem acontecido no século XXI.
Tudo é tão rápido que não dá nem tempo nem de absorver uma coisa bacana, quando vemos, a moda já passou, é como um liquidificador de tendencias e influências. Um "batidão".
O tal estilo Boho (da palavra bohemian), me parece um pouco esse "batidão" de inflências e estilos, mas até que está durando. A palavra "boho" originalmente era utilizada se referindo aos andarilhos e refugiados vindos principalmente da Europa Central. A palavra tem raiz francesa "bohémien" e mais tarde seria usada para os "ciganos" oi "gypsy" em inglês.
"No início do século 20, o grupo de artistas, escritores, filósofos e intelectuais ingleses Bloomsbury deu ao bohemian um novo significado, ligado ao universo da produção de novos conhecimentos e posicionamentos nas áreas artística, literária, política, entre outras. A dimensão de sua influência nessas áreas pode ser medida através do legado que hoje temos do trabalho de Virgina Woolf, John Maynard Keynes, E. M. Foster e Lytton Strachey. Passadas algumas décadas, a cultura ocidental retomou o interesse pelas referências vindas do Oriente, em clima de paz e amor hippie, que transformou os costumes e a estética. Na Londres dos anos 1960 e 1970, é no bairro Soho que a movimentação acontece, em torno de sexo, drogas e rock’n’roll. Neste ambiente, estilistas como Thea Porter foram os responsáveis por traduzir o hippie das ruas em artigos de butique, muitas vezes com tecidos vindos do Oriente.
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