Ruud é um fotógrafo holandes, formado em design gráfico que mora em Amstersdam.
Suas fotos tem um toque surreal, hiper-realista e as vezes são confundidas com pinturas devido o alto contraste. Ruud utiliza na ampliação, o Cibachrome, um papel para fotografias que da esse efeito de intensificação de cores, contraste, definição e brilho.
As fotos são manipuladas. Primeiro ele fotografa os modelos no estúdio, depois une essas imagens a fotos de ambientes externos. As roupas são fotografadas separadamente em manequins e a montagem é feita por meio digital nos dando essa impressão de ilustração em alta definição.
Já expos pelo mundo inclusive em São Paulo no Pavilhão da Bienal em 2011.
Eu sou fanática por chá, e quando digo chá é chá mesmo, Camellia sinenses, não essas infusões de ervas ou frutinhas vermelhas.
Uma tarde dessas fui na casa de um amigo e ele me serviu o Flowering Tea. Já conhecia e sempre que vou a Liberdade em São Paulo fico namorando as "bolotas" de chá. No Brasil são vendidas a um preço meio salgado cada uma.
Quem assistiu o filme Maria Antonieta da Sofia Coppola deve ter visto a cena em que a Kirsten Dust serve para seu irmão esse chá.
Um chá suave e lindo.
A história: no início da primavera, no sudeste da China, mulheres acordam pela madrugada para colher pequenas flores, ainda tenras, cobertas de orvalho. Depois, são ressecadas e envoltas em folhas de chá verde, também secas, como um novelo. São os “flowering teas“. Essas trabalhadoras do campo nem sequer podem comer alimentos com cheiro forte, como cebola e alho, que possam alterar os aromas da planta, que absorve facilmente odores.
Após a colheita e secagem das flores e folhas, artesãs costuram à mão as bolinhas de folhas de chá com um fio de algodão cru. Para consumir os chás florais, coloca-se o novelo em uma xícara ou bule translúcido e, devagar, acrescenta-se água quente.
São usados vários tipos de flores. A escolha depende da cor e do sabor que estamos buscando em cada bebida.” No cardápio, aparecem arranjos artesanais com flores como amaranto, pétalas de lírio, flor de jasmim e calêndola amarela, entre outras.
A década das mudanças. A Época que mudou o mundo. E uma das décadas mais bacanas do mundo.
Os jovens se rebelam contra os pais, política, a moda, a Igreja e o Estado. A vez dos jovens.
Cenário mundial:
. Revisão de valores;
. Fenômeno do "baby-boom";
. Auge da prosperidade financeira;
. Clima de euforia consumista pós-guerra no EUA;
. Avanços tecnológicos: imagem de modernidade;
. Avanço da medicina: desenvolvimento da pílula anticoncepcional (1961);
. Também no ano de 61, o primeiro homem vai ao espaço;
. Em 1969 astronautas americanos pisam na Lua;
. Guerra do Vietnã. rebeliões eclodem pelo mundo.
. Conflitos raciais ocorrem nos EUA e John F. Kennedy é assassinado;
. Martin Luther King recebe o Prêmio Nobel da Paz;
. Morre "Che" Guevara;
. O muro de Berlin é erguido e a cidade é dividida.
. Estréia do musical Hair.
. E em 69 acontece o festival de música Woodstock.
A cara da década: Twiggy, a modelo magérrima.
Na moda: é o fim de uma moda única. Surgem perucas e mais perucas. de diversos modelos e cores, fabricadas com Kanekalon, uma fibra sintética.
Botas brancas, visual futurista, linhas retas, minisaias, minivestidos, moon girls, roupas espaciais, linha "A", calças compridas e justas, cacacões de malha, uso do zíper - idéia de futuro.
Marcas da década: a minisaia e a meia calça. Mary Quant e Courrèges dividem a criação dessa peça de roupa tão emblemática. Mary Quant está no meio do Swinging London e abre sua primeira boutique em 1955 na King´s Road, chamada de Bazar.
Novo comportamento: cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, forte influência do psicodelismo, golas rolê, música e drogas.
Existe uma busca frenética pelo novo.
A alta costura tem uma queda radical, entra em crise e perde terreno.
Saint Laurent inaugura uma nova estrutura/boutiques de prêt-à-porter de luxo (franquias).
Na maquiagem: olhos marcados, batons clarinhos ou brancos.
Os estilistas começam a colocar suas marcas nas roupas (logo).
Estilistas:
. André Courreges
. Pierre Cardin
. Ives Saint Laurent
. Paco Rabanne
O visual hippie aparece mais no final dos anos 60, com a Guerra do Vietnã.
Slogans: "peace and love" e "make love not war". E surgem as calças boca-de-sino ou pata-de-elefante junto com os cabelos longos, visual desleixado e a semelhança entre das roupas o que impedia de classificar as pessoas por classes sociais.
No Brasil temos Os Mutantes e os Tropicalistas. E nos anos 60 vamos ver a síntese da história da música popular brasileira: passado e futuro se encontraram para nos transformar num dos países mais respeitados do ponto de vista musical.
Jacob Hashimoto é um artista visual, nascido em 1973 no Colorado, EUA e reside em NY.
Ele cria estruturas-objetos tridimencionais compostas de várias miniaturas todas confeccionados com papel arroz, bambu. Algumas com fundo branco e outras com aplicações, tudo suspenso e unido por fios de pesca. Umas circulares, outras exagonais, outras ovais.
Um trabalho delicado, formando cascatas, nuvens, lindo, lindo. Apesar de ser americano, podemos ver a influência da herança oriental no seu trabalho.
Acho tudo tão bacana qu enão sei quais fotos colocar. Eu que adoro círculos e desenho muito essa forma fiquei encantada com o trabalho dele.
Quer conhecer mais do trabalho desse artista: Jacob Hashimoto
Se você está em SP ou vai passar por lá agora em agosto, gosta de jazz, blues, R&B e da boa música da Louisiana essa é a hora.O Bourbon Street promove o festival para comemorar os 10 anos de existência. No Rio, os eventos gratuitos acontecerão nos dias 12 e 13. As datas e locais em Brasília ainda não foram divulgadas.
"Durante dez dias, a zona sul de São Paulo vai se transformar em uma escala sonora da Louisiana, mais precisamente de New Orleans. Comemorando dez anos de vida, o Bourbon Street Fest promove shows de dez bandas que representam os estilos da vibrante cidade americana, de 10 a 19 de agosto – incluindo apresentações gratuitas no Parque do Ibirapuera (11/8) e em um palco colocado (convenientemente) na encruzilhada em frente à casa (19/8).
Inspirado no New Orleans Jazz & Heritage Festival, a ideia é mostrar o amplo leque de gêneros fermentados na cidade, que vai além do traditional jazz. Terra de idiossincrasias musicais geradas pelo encontro entre os imigrantes franceses e os africanos, New Orleans tem ritmos condimentados como o dixieland, o zydeco e outros derivados do blues, funk e soul.
O festival é boa oportunidade para entrar em sintonia com essa cena, até hoje efervescente. “O objetivo é apresentar um panorama”, diz o diretor do Bourbon Street, e um dos curadores do festival, Edgard Radesca.
A seleção de 2012 vai do jazz contemporâneo do saxofonista Donald Harrison (que toca em 16/8, às 21h30, no Bourbon Street) ao dixieland da Orleans St. Jazz Band (que abre a festa no Parque do Ibirapuera, em 11/8, às 15h30), passando pelo consagrado traditional jazz da Preservation Hall Jazz Band (que faz três shows: em 11/8, às 16h, grátis, no Parque do Ibirapuera; e em 14/8, às 22h30, e 19/8, às 13h, no Bourbon Street). Entre os destaques do festival, repare no vozeirão do senhor Grandpa Elliott – o frontman, cego de um olho, do Playing for Change Band. O grupo integrado por ex-músicos de rua do mundo protagonizou a campanha que ganhou a internet com um ‘work in progress’ da música ‘Stand by Me’. Além deles, o curador Radesca ressalta a apresentação do Bonerama, uma brass band (banda de metais) que usa uma abordagem, no mínimo, curiosa. Eles tocam temas de rock (como ‘War Pigs’) com três trombones, cada um com uma afinação diferente. E assim como o gritante número de trombones, haverá três oportunidades para vê-los em ação: no Parque do Ibirapuera (11/8, às 17h30), no Bourbon Street (15/8, às 21h) e no palco de rua (19/8, 16h). Para os amantes da culinária cajun, haverá um jazz-brunch (19/8). O menu levemente condimentado, criado pelo chef Viko Tangoda, poderá ser provado a partir das 11h, animado pelo show da Preservation Hall às 13h (R$ 295). Mas a degustação musical gratuita começa na sequência, às 16h, encerrando o festival na rua. Com direito até a um gostinho de Mardi Grass – o carnaval de rua de New Orleans – segundo adianta o curador." -
Achei sensacional essa instalação da kinchi and chips. Um estúdio de arte tecnológica e experimental baseado em Seoul.
"Assembly" é mais recente instalação desse estúdio e fica situada em Nakdong River galeria num Centro Cultural em Busan na Coreia do Sul .
A instalação é composta de 5.500 blocos de polymeros brancos suspensos pelo teto que são iluminados por 5 projetores.
A instalação joga com o limite dos mundos físicos e virtuais. Imagens volumétricas são geradas digitalmente através do uso de uma nuvem de programas de modelagem e estes elementos visuais são traduzidos para a instalação no mundo real através de projeções de vídeo. A mudança de luz e imagens cria uma sensação visual de massa, sensação essa que causada nos visitantes com cada mudança de perspectiva através do mapeamento da posição tridimensional do pixel.