sábado, 30 de janeiro de 2010

Chuva

Lendo o post do meu amigo Ralf no blog Exzara sobre a saudade dele das reuniões com os amigos na piscina em Almirante Tamandaré e no desejo por dias ensolarados, não pude deixar de pensar nesses eternos dias chuvosos e no meu cotidiano nesse mês.
A foto que postei aqui fiz pensando no que foi meu mês de janeiro: moda, chocolate e capa de chuva. Na foto só ficou faltando a galocha e as passagens.
Hoje, sábado, parece que vou poder colocar finalmente minha capa para secar no sol.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Um pouco de história - Marianne Brandt e a Bauhaus

A única presença feminina na Bauhaus, Marianne Brandt.
Tivemos muitas mulheres na escola Bauhaus e quando, em Dessau, elas saiam as ruas eram chamadas de marginais, eram os "punks" da época e as mulheres afastavam suas filhas dizendo "elas são da Bauhaus, não chegue perto!".
Marianne foi a única que se destacou no meio masculino.
Na Escola Bauhaus as mulheres eram colocadas para "produzir" nas oficinas de tecelagem e cerâmica mas Marianne escapou dessa.
Não querendo erguer bandeiras feministas mas pouco se lê sobre ela. Na Wikipedia constam apenas 2 linhas:
"Marianne Brandt (1893-1983), nascida como Marianne Liebe em Chemnitz, Alemanha, foi uma pintora e designer de metal. Na Bauhaus fez experiências junto ao laboratório de metal e criou objetos utilitários domésticos: chaleiras, serviços de chá e luminárias."
Marianne Brandt entrou para a Bauhaus em Weimar em 1924. Aprendeu nas oficinas de metais, que na altura eram dirigidas por Lázló Moholy-Nagy. Depois de fazer o exame final, tornou-se directora-adjunta das oficinas e organizou projectos com a colaboração dos fabricantes de candeeiros Korting & Mathiesen AG (Kandem), em Leipzig, e Schwintzer & Graff, em Berlim. Na Bauhaus com colegas como Christian Dell e Hans Przyrembel, e desenhou o candeeiro Kandem com a colaboração de Hin Bredendieck em 1928, como parte de um projecto de turma. De 1928 a 1929 Brandt foi mestra assistente da oficina de metais da Bauhaus de Dessau. Em 1929 trabalhou no atelier de arquitectura de Walter Gropius em Berlim, e durante os 3 anos seguintes desenvolveu novos conceitos de design para a Matellwarenfabrik Ruppelwerk, em Gotha. Foi a única mulher a fazer parte da Matellwarenfabrik da Bauhaus. Depois regressou a Chemnitz, onde começou a pintar. Durante esse período tentou licenciar alguns dos seus produtos á loja Wohnbedarf. Brandt ensinou na Hochschule fur Bildende Kunste, em Dresden, de 1951 a 1954, quando visitou a China e lá organizou uma exposição de design industrial com o apoio do governo alemão.
Na foto a única mulher:
Bauhaus design metal workshop: Marianne Brandt, Christian Dell, László Moholy-Nagy, Hans Przyrembel, Wilhelm Wagenfeld and others.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Moda e Arte - Marcelo Sommer

A discussão, que para mim já está se tornando meio monótona é sobre arte e moda, sobre o "novo" (se é que o novo existe), sobre transgressão, sobre o desejo, design e interdisciplinalidade, transitar em várias áreas, a subjetividade da moda, subverter a idéia original, rupturas e por aí vai. Esses foram os questionamentos desse encontro na 7º edição do Zigue-Zague em São Paulo.
Se entendermos que arte seja tudo que envolva criação então em alguns casos moda é arte mas não em todos.
No caso de Marcelo Sommer podemos pensar nessa possibilidade. Usando o "Anarco Primitivismo" como ele mesmo conta (veja o desfile na íntegra: http://www.youtube.com/watch?v=CSZOqSSbYyw) como inspiração para sua coleção outono-inverno 2010, comemorando 10 anos de trabalho na moda, nesse desfile Marcelo Sommer personalizou (novo termo para customizar como ele mesmo também comenta no desfile) suas roupas novas e de acervo, retinturou, deu banhos, lavagens, jateamento, lixamento, para dar cara de história as roupas, usou cores escuras, quase tudo preto, colocou carvão na passarela. Amigos desfilaram, modelos somente amigos. Ficou muito intressante.
No Zigue-Zague que aconteceu depois do desfile Marcelo explicou seu processo criativo e respondeu a perguntas. Visivelmente esgotado, deixou claro que quem espera retorno $$$ com coleções conceituais pode esquecer.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Melissa e Fashion Rio

Começou mais um Fashion Rio essa semana e a Melissa preparou uma supresa para os visitantes, o Melissaria + Meza Bar. Uma combinação de gastronomia e moda.
Ambiente moderno, descontraído todo em plástico, claro!
O espaço ficará aberto para todos os frequentadores do Fashion Rio, do dia 08 até o dia 13 de Janeiro, das 12h às 22h no Pier Mauá. O cardápio contará com uma seleção de pratos da culinária brasileira, design, moda e os tão aguardados lançamentos da Melissa.
Lançamentos - Novos modelos da coleção de inverno da Melissa serão expostos, pela primeira vez, no lounge do Melissaria + Meza Bar. As novidades também farão parte de um catálogo desenvolvido especialmente para o evento, que estará disponível nas mesas do restaurante. Os lançamentos são inspirados no universo lúdico do circo, nas cores vibrantes e na sensualidade irreverente dos picadeiros. Com uma linha nostálgica – que remete à lembrança dos circos da infância, com seu romantismo, leveza e mistério – e outra de espetáculo, os novos modelos têm como inspiração a linguagem do corpo como design e o futurismo. O resultado é uma coleção em tons de dourado, bege, preto, vermelho e azul, com apliques que lembram a irreverência e o brilho da atmosfera do circense: laços, estrelas, botões, camafeus, coroas, rufos e detalhes metalizados. As linhas são ousadas, com vazados, tiras e recortes anatômicos.
Cardápio - Elaborado em parceria com o Meza Bar, o cardápio foi criado pelo chef Fabio Battistella especialmente para o Melissaria. Os nomes dos drinks são uma homenagem à equipe da Melissa; já os pratos foram batizados com nomes de alguns modelos clássicos de sandália que marcaram a história da marca e ao coração das consumidoras. São combinações criativas e inusitadas de ingredientes e pratos tradicionais da gastronomia contemporânea, servidos de forma sofisticada e irreverente, seguindo o estilo de ser da Melissa.
Brinde - Todos os clientes do Melissaria + Meza Bar poderão participar de um jogo de sorte para concorrer a um brinde especial: o lançamento Melissa Campana Flat, dourada ou prateada. Para concorrer, os clientes serão convidados a ir até o totem com a senha que receberão após o pagamento da conta e seguir o passo a passo do game, com a ajuda das promotoras, escolhendo uma bolinha da tela aleatoriamente. Serão distribuídos 2.700 brindes ao longo do evento.
Um...gostaría de estar lá.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Alice in Wonderland

Muito já foi falado e escrito sobre o novo filme de Tim Burton com estréia prevista para 16 de abril no Brasil e por isso vou apenas postar algumas imagens.
Jonny Depp como chapeleiro maluco. Tudo de bom.
O que é a cor nessas imagens???

Uma pitatinha do minimalismo de Dan Flavin

Artista novaiorquino nascido em 1933 e morto em 1996 é um dos representantes do minimalismo nas artes.
As suas obras a partir de 1963 são feitas com tubos de luz fluorescente em 4 tamanhos e com 9 cores diferentes, standard, entre elas quatro brancos diferentes: White, white day light, soft white, cool white.
As obras de Dan Flavin nasceram na América dos anos 60, uma América que brilhava na noite dos cafés iluminados a néon, retratada por Edward Hopper em telas como “Nighthawks” de 1942. Flavin captura e transforma as “cores artificiais” de Hopper em “propostas situacionais” recebendo inspiração das vanguardas europeias e do construtivismo russo. Ele e os criadores do chamado minimalismo americano como Donald Judd, Sol LeWitt e Carl Andre instalam as suas obras no Museu Guggenheim de Nova York (1959), edifício que é o apogeu da obra de Frank Lloyd Wright na América. América que permanecerá imutável nos seus drive-in’s, graças aos clichès de Hiroshi Sugimoto (admirador da obra de Dan Flavin).
Ele mexe com os nossos sentidos através do uso da luz.
Sensacional.
Vale rever o trabalho desse artista minimalista.
Fica a dica.

Chá - Hanger Tea - Teabags Packaging

Vi no blog da Bruna - Dollscloset, e achei o máximo.
Eu que amo chá e estou o dia inteiro com uma caneca na mão adoraria ter uns desses.
São Tea Bags da Soon Mo Kang.
Um charme esses saquinhos de chá não?

sábado, 2 de janeiro de 2010

um pouco mais de Rob...

Rob Ryan



Lendo no blog Exzara sobre o lançamento da câmera lomografica com design do artista gráfico Rob Ryan - http://rob-ryan.blogspot.com/, resolvi olhar novamente os trabalhos desse artista londrino que eu acho muito bacana.
Vou postar algumas imagens de trabalhos dele aqui. São demais. Todos em papel.