Acabei de assitir "This Must Be The Palce". Direção do italiano Paolo Sorrentino.
Sabe aqueles filmes que você sente antes que vai gostar? Pois é, esse é um deles, mas acho que não é para qualquer um.
Alguns amigos adoraram e eu acabei de ler uma crítica terrivel na internet. De alguém que não entendeu nada.
Concordo com essa pessoa que o Sean Penn as vezes fica um pouco exagerado no papel de Cheyenne, um rockstar aposentado, com 50 anos e que continua se vestindo (e sendo) como era na juventude.
Penn é uma mistura de Robert Smith (do The Cure) com Ozzy Osbourne. Ele é casado com a Francis McDormand, que eu adoro, e vive na sua mansão em Dublin, na Irlanda. Mesmo com um pouco de maneirismos demais, o personagem te conquista, Sean Penn te conquista.
A filha do Bono Vox, Eve Hewson, também trabalha no filme e está bem no papel da menina gótica.
Na história Cheyenne é deprimido e angustiado. Vive de renda e é meio que refém da sua fama. Ele recebe a notícia de que seu pai, que não vê a 30 anos, está doente, e resolve visitá-lo em Nova Iorque. Só que quando chega lá, já é tarde e ele sai atrás do nazista que fez seu pai passar por uma humilhação em Auschwits.
Cheio de sacadas no meio dessa viagem de descoberta pelos EUA, o filme deixa também várias lacunas e dá uma sensação de que ele foi sendo construido meio que aleatóriamente.
E uma coisa eu fiquei pensando depois do filme. Vingança. É um road movie com uma pitada de comédia, drama e vingança. Li em algum lugar na internet e concordo: " Ele procura uma dor que seja legítima, que combine com seu estado de espírito, seu desejo de purgação. O roqueiro reclama que escrevia canções depressivas nos anos 1980 só pra ganhar dinheiro, e é em busca de uma dor de verdade - a do seu pai - que ele parte pelos EUA atrás de vingança."
Trilha sonora super bacana.
Trilha sonora super bacana.
Estréia prevista para maio no Brasil.
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