terça-feira, 31 de julho de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
Mary Katrantzou na Topshop de SP
Mary é uma designer de moda nascida na Grécia (Athenas, 1983), que mora e trabalha em Londres. Ela se formou na Central Saint Martins em 2008.
Com uma mãe que é designer de interiores e um pai que é designer têxtil, claro que a fruta não iria cair muito longe do pé. Mary é conhecida como a "rainha da estamparia digital".
Na coleção que Mary criou para a Topshop veremos vestidos, blusas, saias, calças e acessórios (9 peças no total) em padrões florais, de cores vibrantes, gráficos e desenhos que lembram pinturais florais de vasos chineses.
A coleção está na loja Topshop do shopping JK Iguatemi em São Paulo, desde sexta-feira, dia 20/07.
Se animou? Então corre, pois são apenas 196 itens a venda na fast fashion que só podem ser comprados por unidade. Os preços vão de R$60,00 a R$500,00.
Aproveite para conhecer o shopping que é bem bacana, tem até cinema 4D e mais todas aquelas grandes marcas de luxo como Lanvin, Miu Miu, Prada, Gucci, Goyard, Burberry, Chanel, Sephora...fora as comidinhas. Dizem que James Franco virá para a inauguração da loja da Gucci agora em setembro.
Bom, não conhece o trabalho de Mary Katrantzou? Até Anna Dello Russo da Vogue Japão já se rendeu aos encantos do trabalho da moça.
Pesquise.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Técnicas manuais - Helen Rödel
Acho que as técnicas manuais em confecção de roupas e objetos são super bacanas e até pouco exploradas.
De uns anos para cá a coisa vem mudando aqui no Brasil. Alguns criadores já se ligaram nesse tipo de trabalho e na importância de uma peça feita totalmente a mão.
A primeira designer que me chamou a atenção a muitos anos atrás, foi a Isabela Capeto, no início da carreira dela, quando ainda trabalhava em peças exclusivas a partir de outras já existentes, em customização de camisolas antigas, descobri o trabalho dela e achei o máximo. Depois, com os anos passando e o reconhecimento do seu trabalho, a forma de criar mudou, pois para colocar uma marca no mercado existem muitas outras coisas por trás e que tem que ser pensadas e levadas em conta, fabricação em escala, distribuição, vendas, público alvo, enfim.
Eu já pesquisava o uso de trabalhos manuais na arte contemporânea a um tempo e também na moda. Não apenas aquele vestido de crochê branco que muitas meninas ganharam da avó, mas técnicas antigas aplicadas e usadas de forma mais contemporânea.
A alguns anos conheci através do meu amigo Ismael Caneppele, o trabalho da Helen Rödel. Os dois crias do Rio Grande do Sul.
No portifólio da moça, crochê, tricô, malharia, tudo feito de uma forma artesanal, bacana e moderna.
Chegamos a trocar emails pois adorei alguns vestidos que ela tinha feito. Anos se passaram e esse ano, no mês passado, Helen fez sua estréia na Casa de Criadores, verão 2013, em São Paulo.
Me deixa super feliz ver a evolução ou o reconhecimento de um trabalho.
Para entender o processo criativo dela é só dar uma olhada nesse vídeo:
Parabéns Helen e para o povo da moda fica a mensagem de que nem tudo tem que ser necessariamente novo, e que as técnicas antigas e manuais merecem mais atenção e um espaço maior. Claro que isso demanda mais tempo de feitura e mais mão de obra, mas quando compramos uma peça assim sabemos exatamente o caminho que ela percorreu, o processo todo.
Marcadores:
crochê,
Helen Rödel,
Ismael Caneppele,
moda,
moda contemporânea,
Rio Grande do Sul,
técnicas manuias,
trabalhos manuais.,
tricô
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Década de 40 - Segunda Guerra Mundial
A palavra de ordem era: recessão. Com a Segunda Grande Guerra (1939 - 1945) batendo na porta a moda vai sofrer reflexos grandes dos acontecimentos. As roupas se tornam mais masculinas e monótonas.
O uso do debrum, bolsos e golas coloridas vem para quebrar um pouco essa monotonia e para aproveitar os restos de tecidos.
As cores se tornam sóbrias e tristes e para dar uma valorizada nas peças do vestuário os desenhistas usam de recursos como pregas, bolsos, mas nunca muito volume pois as normas que regulavam o vestuário proibiam o uso de mais de 4 metros de tecido para um mantô e um metro para chemisier. Nenhum cinto de couro deveria ter mais de 4 cm de largura.
Com a ocupação pelos alemães, Paris vê surgir novas maisons que trarão um pouco de cor para esse período cinza da História. Algumas delas: Jacques Fath, Nina Ricci e Marcel Rochas.
A alta costura tem uma queda e as mulheres voltam ao trabalho nas indústrias para ocupar o lugar dos homens que estão lutando na guerra.
Os cabelos quase sempre estarão presos por segurança no trabalho e por economia devido a ausência de cabelereiros, a baixa qualidade dos cosméticos e para esconder os cabelos. Os turbantes vem com tudo, chapéus, lenços, redes e o uso de grampos.
Com a falta de nylon e seda, as meias finas são um artigo de luxo raro e serão trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes pintadas a mão com extrato de nogueira ou pasta para imitar a costura das meias de seda.
Surge a bolsa a tiracolo, os sapatos são de aspecto pesado com plataforma, e sandália ana bela, o uso de ombreiras, e duas peças, casaco e saia, também foi uma característica dessa década.
Surgem as pin-ups que vão virar um fenômeno entre os soldados.
Com o final da guerra, surge nos Estados Unidos o ready to wear, ou seja, roupa pronta.
Christian Dior, ao contrário do que todos esperavam, em 1947 na sua primeira coleção, conhecida com o "New Look", surpreende a todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos.
É o resgate da feminilidade e do sonho e vai ser a referência e base para a moda nos anos 50.
A moda masculina ficou estacionada e surge a moda juvenil, dos jovens. As grandes marcas vão investir em propagandas para o público jovem.
Estilistas da década:
. Cristóbal Balenciaga
. Pierre Balmain
.Christian Dior
. Hubert de Givenchy
. Jacques Fath
Marcadores:
anos 40,
anos 50,
Balenciaga,
Balmain,
Dior,
Givenchy,
História da Indumentária,
história da moda,
Jacques Fath,
moda,
Nina Ricci,
Rochas.,
Segunda Guerra Mundial
sexta-feira, 13 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Jasper Jones no Tomie Ohtake em SP
Até 26 de agosto fica no Instituto Tomie Ohtake a exposição "Jasper Jones: pares trios álbuns" que reune 70 trabalhos do artista que é membro da geração de artistas que ficou conhecida como os neodadaístas.
Jasper Jones é um dos elos dessa geração que passou pela transição entre o expressionismo abstrato e a pop arte no final dos anos 50 nos EUA.
"Jasper Johns foi um dos expoentes da nova geração. Em suas buscas, ele redescobriu a anti-arte de Marcel Duchamp, que se tornou, a partir de então, o ponto de partida para o movimento de renovação da arte norte-americana.
Foi Johns, Rauschenberg e outros, que iniciaram o trabalho de transformação das antitécnicas dadaístas em uma nova técnica artística. Em um momento em que a pintura enquanto tal parecia ter se esgotado, o novo caminho para o desenvolvimento das artes tornava-se a antiarte. E algumas das ideias mais típicas da futura arte pop, como a reciclagem dos ready-mades duchampianos, foram inauguradas pelos neodadaístas."
Um pouco da produção desse artista poderá ser vista no Instituto Tomie Ohtake, com foco na produção dos anos 60, já mais próxima da pop arte. O ponto alto é o conjunto de gravuras em que o tema é a bandeira norte-americana, um dos marcos da arte neodadaísta.
Se você gosta de História da Arte, mora em São Paulo (ou não), tente ir a essa exposição. O cara é "o cara" dos neodadaístas. Aproveite para passear pelo Instituto, dar uma andada por lá, ir na livraria, valera a pena, sem dúvidas.
Eu estarei lá na próxiam semana.
domingo, 8 de julho de 2012
Para quem gosta de arquitetura - Sprenger Von der Lippe, Hamburg, Germany
Achei tão bacana essa casa barco do arquiteto Sprender Von der Lippe. Fica no canal Eilbek, em Hamburgo, na Alemanha.
A residência flutuante fica situada entre duas pontes ao longo de uma via navegável em Hamburgo.
As margens inclinadas revestidas com vegetação natural, dentro da área tranquila e isolada.
O piso na superfície de águas contém os quartos privados, oferecendo privacidade, e com os acidentes geográficos inerentes juntamente com uma sala de estar com vista para a água suavemente ondulante. O nível superior contém os espaços públicos que oferecem vistas elevadas do cenário da cozinha e área de jantar.
Gostaria de ter uma, mas no Brasil, quando você voltasse do trabalho teriam roubado tudo. Aqui estamos vivendo cada vez mais fechados e presos nas nossas moradias.
Gostaria de ter uma, mas no Brasil, quando você voltasse do trabalho teriam roubado tudo. Aqui estamos vivendo cada vez mais fechados e presos nas nossas moradias.
Quer conhecer outros projetos do arquiteo,é só ir no site dele.
Info do projeto:
level: 1
usable area: 140 m2
gross building area: 180 m2
cubature: 580 m3
usable area: 140 m2
gross building area: 180 m2
cubature: 580 m3
Assinar:
Postagens (Atom)