segunda-feira, 16 de julho de 2012

Década de 40 - Segunda Guerra Mundial

 
 
 
 
 
 
 

A palavra de ordem era: recessão. Com a Segunda Grande Guerra (1939 - 1945) batendo na porta a moda vai sofrer reflexos grandes dos acontecimentos. As roupas se tornam mais masculinas e monótonas. 
O uso do debrum, bolsos e golas coloridas vem para quebrar um pouco essa monotonia e para aproveitar os restos de tecidos. 
As cores se tornam sóbrias e tristes e para dar uma valorizada nas peças do vestuário os desenhistas usam de recursos como pregas, bolsos, mas nunca muito volume pois as normas que regulavam o vestuário proibiam o uso de mais de 4 metros de tecido para um mantô e um metro para chemisier. Nenhum cinto de couro deveria ter mais de 4 cm de largura.   
Com a ocupação pelos alemães, Paris vê surgir novas maisons que trarão um pouco de cor para esse período cinza da História. Algumas delas: Jacques Fath, Nina Ricci e Marcel Rochas.
A alta costura tem uma queda e as mulheres voltam ao trabalho nas indústrias para ocupar o lugar dos homens que estão lutando na guerra.
Os cabelos quase sempre estarão presos por segurança no trabalho e por economia devido a ausência de cabelereiros, a baixa qualidade dos cosméticos e para esconder os cabelos. Os turbantes vem com tudo, chapéus, lenços, redes e o uso de grampos.
Com a falta de nylon e seda, as meias finas são um artigo de luxo raro e serão trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes pintadas a mão com extrato de nogueira ou pasta para imitar a costura das meias de seda.
Surge a bolsa a tiracolo, os sapatos são de aspecto pesado com plataforma, e sandália ana bela, o uso de ombreiras, e duas peças, casaco e saia, também foi uma característica dessa década.
Surgem as pin-ups que vão virar um fenômeno entre os soldados.
Com o final da guerra, surge nos Estados Unidos o ready to wear, ou seja, roupa pronta. 
Christian Dior, ao contrário do que todos esperavam, em 1947 na sua primeira coleção, conhecida com o "New Look", surpreende a todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos.  
É o resgate da feminilidade e do sonho e vai ser a referência e base para a moda nos anos 50.
A moda masculina ficou estacionada e surge a moda juvenil, dos jovens. As grandes marcas vão investir em propagandas para o público jovem. 
Estilistas da década:
. Cristóbal Balenciaga
. Pierre Balmain
.Christian Dior
. Hubert de Givenchy
. Jacques Fath

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