Até 26 de agosto fica no Instituto Tomie Ohtake a exposição "Jasper Jones: pares trios álbuns" que reune 70 trabalhos do artista que é membro da geração de artistas que ficou conhecida como os neodadaístas.
Jasper Jones é um dos elos dessa geração que passou pela transição entre o expressionismo abstrato e a pop arte no final dos anos 50 nos EUA.
"Jasper Johns foi um dos expoentes da nova geração. Em suas buscas, ele redescobriu a anti-arte de Marcel Duchamp, que se tornou, a partir de então, o ponto de partida para o movimento de renovação da arte norte-americana.
Foi Johns, Rauschenberg e outros, que iniciaram o trabalho de transformação das antitécnicas dadaístas em uma nova técnica artística. Em um momento em que a pintura enquanto tal parecia ter se esgotado, o novo caminho para o desenvolvimento das artes tornava-se a antiarte. E algumas das ideias mais típicas da futura arte pop, como a reciclagem dos ready-mades duchampianos, foram inauguradas pelos neodadaístas."
Um pouco da produção desse artista poderá ser vista no Instituto Tomie Ohtake, com foco na produção dos anos 60, já mais próxima da pop arte. O ponto alto é o conjunto de gravuras em que o tema é a bandeira norte-americana, um dos marcos da arte neodadaísta.
Se você gosta de História da Arte, mora em São Paulo (ou não), tente ir a essa exposição. O cara é "o cara" dos neodadaístas. Aproveite para passear pelo Instituto, dar uma andada por lá, ir na livraria, valera a pena, sem dúvidas.
Eu estarei lá na próxiam semana.
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