sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Para encerrar 2012 com chave de ouro. Música: se ainda não tem, é hora de comprar


Para fechar 2012 com estilo, um pouco de música. 
Se você é um fanático por música como eu, já deve saber da edição especial de aniversário do primeiro e mais conhecido disco dos Velvet Underground, o "The velvet Underground & Nico" que fez 45 anos em 2012. 
Ele foi lançado a primeira vez, em 1947, ano muito bacana para a música. Ano em que os Beatles lançaram o seu Sgt. Peppers, ano de estréia de Janis Joplin, Jimi Hendrix, Pink Floyd, David Bowie, The Doors e o próprio Velvet Underground. Voltando ao album que é conhecido como o "disco da banana", a capa ficou conhecida mundialmente pela banana que é obra de Andy Warhol. Andy foi também o produtor do disco que tem as mais incríveis músicas da banda.O álbum consta na lista dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos" da revista Rolling Stone, aparecendo em 13º lugar. O disco não vendeu bem por tratar de temas meio polêmicos e foi banido em alguns lugares de vendas, mas todos que compraram na época acabaram formando uma banda. Imperdível e imprescindível para os amantes da boa música. Na primeira edição, a banana podia ser descascada e embaixo era possível ver uma banana sem casca na cor da pele. Na edição remasterizada de aniversário ela aparece dentro da capa e vem com dois cds.
Faixas: todas as músicas compostas por Lou Reed, exceto as indicadas de outra forma.

Lado 1


  1. "Sunday Morning" (ReedCale) - 2:56
  2. "I'm Waiting for the Man" - 4:39
  3. "Femme Fatale" - 2:38
  4. "Venus in Furs" - 5:12
  5. "Run Run Run" - 4:22
  6. "All Tomorrow's Parties" - 6:00
Lado 2
  1. "Heroin" - 7:12
  2. "There She Goes Again" - 2:41
  3. "I'll Be Your Mirror" - 2:14
  4. "The Black Angel's Death Song" (ReedCale) - 3:11
  5. "European Son" (ReedCaleMorrisonTucker) - 7:46

Se você nao conhece nada sobre esse disco, está no atraso, quer ler mais detalhes sobre as músicas, músicos, enfim, dá uma olhada no Monkeybuzz.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sugestão de filme: "As vantagens de ser invisível"

 
 
 
 
 

Ainda não viu?
"As vantagens de ser invisível" (The Perks of Being of Wallflower, EUA, 2012).
Vi em São Paulo esse filme. Adorei.
Com Emma Watson, Logan Lerman e Ezra Miller (de Precisamos Falar Sobre o Kevin) e Mae Whitman, o filme retrata dramas adolescentes como depressão, rejeição, homossexualidade, drogas, mas de uma forma bem diferente do tudo que já vimos por ai, sem cair no chichê. 
A cena em que eles ouvem pela primeira vez Heroes do Bowie, e não sabem de quem é,  poderia ser meio boba, mas no contexto fica super bacana. Não é nada superficial e as vezes bem triste. 
Lembrei de mim, de quando vi pela primeira vez Rock Horror Picture Show (que eles representam no filme). Vale a pena ver.
Trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=bLYtAs18J_o&feature=player_embedded

Direção: Stephen Chbosky



Roteiro: Stephen Chbosky, baseado em seu próprio romance

Elenco: Logan Lerman, Emma Watson, Ezra Miller, Dylan McDermott, Kate Walsh, Patrick de Ledebur, Johnny Simmons, Brian Balzerini, Tom Kruszewski, Nina Dobrev, Nicholas Braun, Julia Garner, Tom Savini, Emily Marie Callaway, Paul Rudd, Chelsea T. Zhang.


Gênero: Comédia/Drama/Romance


Duração: 103 minutos

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Lagerfeld, Chanel e a Escócia

 
 
 
 

Achei muito bacana essa coleção de pre-fall 2013 do Lagerfeld para a Chanel. Demorei para postar algo pois estava viajando, mas vale a pena registrar.
Aconteceu no Palácio de Linlithgow, na Escócia, claro, e foi aonde nasceu a primeira raínha da Escócia.
Ele revisitou o período em que Chanel morou no país, quando foi amante do Duque de Westminster, e homenagiou a tradição escocesa trazendo os kilts, tartans, tricôs, tweeds e cashmeres. Tudo meio gótico, punk, com sobreposições de estampas. Os conjuntos de tweed inspirados nos séculos XVI e XVII. 
Sensacional. Me lembrei do McQueen. 
Lindo o desfile:  http://bcove.me/1wwzk9v9

domingo, 25 de novembro de 2012

Gaetano Pesce. Um pouco sobre design.

 
 
 
 
 

Uma noite dessas, eu estava vendo um filme e reparei numa das poltronas do apartamento do  personagem do Owen Wilson, uma poltrona da série Up do designer Gaetano Pesce, a Up5. 
Gaetano, que já falei aqui no blog antes quando comentei sobre o modelo que ele criou para a Melissa, é um arquiteto e designer italiano formado pela Universidade de Veneza. Participou do Grupo N, grupo de artistas envolvidos com a Bauhaus. Para Gaetano, o design é mais do que beleza. É conceito, é arte. 
A série Up nos trás a discussão sobre consumo rápido, em larga escala, e de produtos pouco duráveis. 
Ele criou essa série em 1969, e desde então se tornou uma das peças mais expressivas do design.
São sete modelos em tamanhos diferentes. A Up5 ou cadeira Donna, é a mais famosa, uma figura feminina ligada a um pufe em forma de bola simbolizando as algemas que mantém as mulheres subjugadas. 
Uma grande escultura que celebra o moderno e o tradicional, o Up7 "pé" é quase uma relíquia arqueológica da era moderna, expressando uma fusão de arte e design. Capa de tecido elástico está disponível em preto, vermelho, amarelo, azul e escuro verde, além da solução listrada bege e laranja. As poltronas são embaladas a vácuo e em contato com o ar o poliuretano se expande dentro do forro saltando para a vida, Pesce descreveu essa série como mobiliário de transformação, criações que transformavam o ato de comprar uma cadeira em um happening, ou seja, que mostra a mudança do objeto e a sua interação com o público, conceito ao qual Pesce trabalhou em vários projetos seus.
Sensacional.

sábado, 17 de novembro de 2012

A inspiração de Ronaldo Fraga - Ô fim do cem, fim...

 
 
 
 
 
 
 

Na SPFW Ronaldo Fraga mostrou sua coleção outono/inverno 2013 mais comercial que o habitual. Mudou um pouco a silueta, usou o longo para algumas saias, vimos conjuntos estampados, casaquetos, calças, vestidos de cintura marcada, enfim, uma diversidade maior saindo um pouco do seu tradicional midi. 
Mas, tudo isso foi visto em outubro. 
O que quero falar aqui é da sua inspiração, o livro "Ô fim do cem, fim..." do auto intitulado "astrofísico, teólogo, prefulgenciado" Paulo Marques de Oliveira. Como sempre, Ronaldo fraga busca suas referências na nossa cultura. 
Paulo Marques, é um dentista aposentado, de 86 anos, que nasceu em Comercinho do Bruno, e mora em Salinas (MG). Ele escreveu esse livro para explicar as pessoas, alunos e adultos, os fundamentos do mundo. Começou a desenhar, rabiscar e escrever esses cadernos nos anos 50, sob a ótica da Guerra Fria, quando todos ainda pensavam na possibilidade do final do mundo por uma bomba atômica.
"A escrita do astrofísico prefulgenciado não se enquadra nas regras e normas da escrita padrão, no que diz respeito à sintaxe e à grafia. É o tipo de escrita praticada por autores que vivem predominantemente no universo da oralidade, e que ao migrarem para o mundo da escrita, mostram seu lado transgressor. Enquanto a escrita alfabética é linear, a escrita prefulgenciada rompe com a linearidade, se aproximando muito da estrutura de um hipertexto.  
- Ensino tudo - diz o autor do livro.
Ele não está exagerando. O livro é uma enciclopédia, que penetra em todos os campos dos saberes. Numa sociedade com o saber hiperespecializado, onde o otorrino não cuida do ouvido direito do paciente porque sua especialidade é o ouvido esquerdo, Paulo Marques, cuja origem é o mundo não especializado, assombra porque discorre sobre tudo. Sua temática é variada e dispersa para nossas padrões, mas essa é a forma de se legitimar sábios enraizados na cultura popular." 
Comentário do site: http://www.taquiprati.com.br
Pensei na hora no Bispo do Rosário, na sua forma livre de escrever, na diversidade de assuntos tratatos no livro que vão desde medicina popular até política, raligião, astronomia, agricultura, culinária, enfim, o diabo.
Curioso e interessante.
A coleção do Roaldo Fraga, na minha opinião, é uma das mais bacanas dele.
Livro:  FIM DO CEM, FIM..., O
Autor: Oliveira, Paulo
Editora: Vereda Editora - ME

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Design, moda: Karl Lagerfeld para a Chanel

 
 
Para a coleção primavera/verão 2013 da Chanel, o fashion designer alemão Karl lagerfeld criou essa clutch inspirada no icônico brinquedo LEGO. Em cores vibrantes para o verão.
Que tal, você usaria?

domingo, 11 de novembro de 2012

Grimes - Crystal Ball

Sugestão para ouvir, dançar, desfilar, se jogar: Grimes, banda canadense.
Aqui a Crystal Ball do EP Darkbloom.
Adoro essa música!!!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Década de 90 - e surgem os grunges

 
 
 
 
 
 
 
 

Diversidade de estilos é a marca dessa década.
Até metade dos anos 90, o exagero das décadas anteriores ainda influenciou a moda. Vieram os jeans coloridos e as blusas segunda-pele. Isso alavancou o mercado de moda intima, que criou peças para serem usadas a mostra, como novos materiais e cores.
A diversidade de estilos conviveu harmoniosamente. A moda seguiu cada uma dessas tendências, produzindo peças para todos os tipos de consumidores e para todos os tipos de ocasiões. 
Entretando, foi o grunge, que impulsionado pelo rock, influenciou a moda e o comportamento dos jovens, com seu estilo despojado de calças, bermudões e camisas xadrês tudo vindo diretamente de Seattle nos EUA. Berço das bandas de rock indie e do grunge como o Nirvana por exemplo.
A marca dessa década definitivamente foi a camisa xadres, que esteve presente até nos armários dos rapazaes mais tradicionais e mauricinhos.
Na segund ametade da década de 90, a moda já passou a buscar referências em décadas anteriores, como os anos 60 (cores claras, tiaras) e também nos anos 70 (plataformas em tamancos e modelos fechados), tudo misturado com modismos de anos anteriores.
O Brasil entra no calendario das semanas de moda. Tudo começa em 1994, com o Phytoervas Fashion que trazia as criações dos novos estilistas. Dois anos depois se tranforma no Morumbi Fashion e depois na São Paulo Fashion Week. O Brasil passa a contar com um calendário de moda.
As tribos: clubbers, drag queens, cybers, ravers, grunges, ...
Estilistas da década: 
  • Martin Margiela
  • Gianni Versace (após sua morte Donatella Versace assume a marca)
  • Moschino
A venda do conceito de imagem se torna mais importante que o produto em si. A moda recebe o status de arte.  
Vemos um avanço nos tecidos. Surgem tecidos inteligêntes, metálicos, bactericidas, que mudam de cor de acordo com o humor do usuário.
O fenômeno das "top models" explode. A magresa anoréxica é a marca das modelos. 
Os fotógrafos de moda também se tornam celebridades.
Surgem os grandes grupos empresariais. A moda vira negócio, produto. E assim a massificação nos padrões estéticos do vestir.
temos Vivienne Westwood, Gucci, Prada, Philip Treacy, Alexander McQueen, Dior e Givenchy com respectivamente Galliano e McQueen a frente das marcas colocados pelo grupo LVMH que era proprietário das duas. Em 2000, McQueen deixa a Givenchy e vai para a Gucci. Temos ainda Thierry Mugler e Jean Paul Gautier. 
Personalidades da década:
Lady Di, Björk, Kate Moss e Johnny Depp. 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Rolling Stones - Crossfire Hurricane



                                       

 O filme estreiou em Londres no mês de outubro: Crossfire Hurricane, dirigido por Brett Morgan, é um documentário que mostra a carreira dos Rolling Stones desde suas primeiras viagens e shows nos anos 60, passando pelo lançamento do sucesso "Exile On Main Street" de 1972 e cobre até os  dias atuais.                                                                            
"Crossfire Hurricane será exibido pela primeira vez em novembro, pelo canal HBO, para depois entrar em cartaz em algumas salas de cinema pelo mundo.  O longa irá relembrar episódios marcantes da carreira da banda, como, a prisão de Keith Richards em 1977 por posse de heroína, e eventos mais recentes,  como shows que comprovam que os Stones ainda continuam eficientes.
A previsão é que o filme seja exibido no dia 15 de novembro na TV". 
Fonte: Rádio Mundo Livre

Quero muito ver.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Wynwood - Miami, Florida.

 
 

Esse post é uma dica. Você vai para Miami, gosta de artes, não quer ficar só 
circuitão compras, ou pelo menos quer adquirir arte?
Então, Wynwood é um bairro fora de Miami Beach que se tornou o bairro das artes da capital da Florida. Fica localizado ao norte de Downtown, ao sul do Design District, a lesta da I-95 e a oeste do Biscayne Boulevard.
Não é um bairro muito conhecido, principalmente dos brasileiros que vão para Miami as compras, quase um Paraguai de cima como sempre falamos entre os amigos.
Olha só:
"Wynwood era uma área degradada da cidade que foi totalmente revitalizada pelo empresário Tony Goldman, dono da Goldman Enterprises. (Detalhe, a Cynthia Garcia, editora do TASTE, conhece Mr. Goldman porque ele também é um dos responsáveis pela revitalização do Art Déco District, onde ela trabalhou no começo dos anos 90). Este novo bairro é composto de cinco quarteirões com warehouses (galpões) e um estacionamento gigante. Toda esse espaço enorme foi transformado na meca das artes contemporâneas de Miami, com 50 galerias, 4 museus, ateliês de artistas, brechós e lojas alternativas, performances, gente interessante e bonita e restaurantes.
Em Wynwood o que chama mais atenção são os grafites gigantescos, coloridíssimos, de mais de 5 metros de altura, alguns a perder de vista na largura. Os paredões dos depósitos são pintados pelos maiores grafiteiros do planeta como Shepard Fairey (codinome OBEY), Kenny Scharf, o coletivo Futura, o americano Ron English, etc... O Brasil está super bem representado com os paulistas Os Gêmeos e outro da pauliceia que responde pelo codinome Nunca entre outros 30 feras de renome de todas as partes do mundo que são referência da Street Art internacional. São todos amigos de Tony Goldman,  figura cultuada do cenário cultural e cult de Miami.
Museu a céu aberto com obras dos maiores grafiteiros do mundo: 

Com seus nomes, codinomes, trabalhando solo ou em coletivos artísticos, essa comunidade jovem multiétnica é muito organizada e tem códigos próprios. Segue a lista desses artistas do Street Art, que se subdivide basicamente em duas tipologias: Grafiteiros, que só trabalham sobre paredes, e os chamados Door Artists que imprimem sua arte em cima de, como o nome diz, portas.

Todo segundo sábado do mês, a noite, acontece a feira de arte de Wynwood, o Wynwood Artwalk. 
No segundo sábado do mês, as galerias de Wynwood fazem um grande vernissage geral e o público passeia pelos espaços com guias que trabalham na cena artística local. É divertido e informativo, já fui várias vezes, os galeristas explicam sobre os artistas, os trabalhos. E você vai percebendo que a boa arte contemporânea é muito mais séria do que aparenta ser, que as coisas não são "jogadas" como às vezes parece quando a gente não entende.
http://www.wynwoodartwalk.com/

Balada: 

Wynwood é um agito só. Tem DJ's bacnas, fora os trabalhos maravilhosos de um time de artistas de vanguarda verdadeiramente talentosos da vertente contemporânea da Arte Pop e da Street Art. Nada  convencional. 

Wynwood:


Localizado ao norte de Downtown, ao sul do Design District, a leste da I-95 e a oeste do Biscayne Boulevard (Miami, FL, USA, 33127). "


Site da WADA (Wynwood Arts District Association):